terça-feira, 5 de abril de 2011

Ilustrações.

ÁGUA FERVENDO 



Amargurada, a mulher procurou a pastor para contar-lhe como seu marido a espancava. Narrou as peripécias, as discussões de como tudo acabava em pancadaria. E, claro, sendo o mais forte, ele levava sempre vantagem. 
O pastor, sabendo-a crente e querendo induzi-la ao comportamento cristão de perdão e da boa disposição para evitar a discussão e a briga, perguntou -lhe se ela já experimentara “amontoar brasas vivas sobre a cabeça” do marido (Rom. 12:20). E ela, um tanto amarga:
― Brasa ainda não experimentei... mas água fervendo já joguei duas vezes e não e não adiantou nada...

 

IGREJA EXCLUSIVISTA


O crente recém-chegara à cidade e, no primeiro domingo foi à igreja. Gostou do ambiente, do coro, do pregador e, por isso, decidiu continuar a frequentá-la. Falou ao pastor a respeito e este lhe sugeriu que pensasse mais um pouco, antes da decisão final.
O problema era sério: a igreja não admitia pessoas da raça negra e o crente recém-vindo era dessa raça. No domingo seguinte, ele voltou ao pastor para dizer que pensara bastante e que seu desejo continuava o mesmo: ser membro daquela igreja. Procurando uma saída airosa da situação, recomendou-lhe o pastor que orasse sobre o assunto e perguntasse a Jesus se era a vontade do Mestre. 
E o novo domingo trouxe de volta o crente à presença do pastor da igreja exclusivista. E o pastor:
— E então? Orou a Jesus? Que disse Ele?
O crente:
— Orei sim, e Ele me disse: Olhe aqui, meu irmão, não adianta você insistir em ser membro daquela igreja. Pois eu mesmo, faz quarenta anos que venho tentando ser admitido e ainda não consegui...

O POTE RACHADO 



Conta-se a história de um trabalhador pobre que ganhava a vida transportando água para os seus vizinhos. Para isto ele usava dois potes, que pendurava nas pontas de uma vara. Um dos potes , contudo, tinha uma pequena rachadura, de maneira que quando o carregador chegava ao lugar onde devia entregar a água, uma grande parte dela se perdera pelo caminho.

Isto durou muito tempo, até que, um dia, o pote rachado ficou tão envergonhado por perder tanta água, que falou ao seu dono: “Sinto-me tão incompetente e tão incapaz por perder tanta água. Estou frustrado e humilhado por não ser como o outro pote e prestar a você um serviço completo. Sempre que você chega ao destino só consigo fornecer metade da água que tinha ao começar a viagem. Sinto-me tão inútil!”.

Ao ouvir estas palavras, o carregador de água disse ao pote rachado: “Infelizmente você tem estado tão preocupado em reter a água, lutando contra o problema da rachadura, que não tem reparado numa coisa maravilhosa que aconteceu durante todo este tempo. Mas venha, que eu lhe mostrarei”.

O carregador de água foi com o pote até a fonte onde apanhava água diariamente, e começou a percorrer lentamente o caminho que fazia todos os dias, mostrando-lhe as belíssimas flores que ficavam à margem do caminho. Finalmente disse-lhe: “Está vendo estas flores? Elas são regadas várias vezes ao dia pela água que vasa da sua rachadura, por isso estão tão bonitas! Se não fosse essa rachadura, não haveria flores à beira da estrada, a alegrar a vida dos que passam por aqui.”

Às vezes gastamos toda a nossa energia em verificar nossas deficiências e tentar superá-las. Por fim sentimo-nos frustrados e inúteis ao nos compararmos com outras pessoas que parecem ser muito mais bem sucedidas. E tão ocupados ficamos em tais esforços e pensamentos que esquecemos de reparar aquilo que está acontecendo em torno de nós: o fruto, às vezes inesperado, do nosso trabalho “limitado”; a alegria de Deus e dos nossos semelhantes pelo nosso esforço. Se você acha que é um pote rachado, repare nas margens do caminho!

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